Economia - cartéis no brasil
Introdução
A livre economia de mercado se dá com pouca ou nenhuma intervenção do governo onde todas as ações individuais respeitam a transferência de dinheiro, bens ou serviços de maneira voluntária.
O que difere a livre economia é a infração que vem ocorrendo em alguns setores da economia brasileira denominada de cartel que prejudica a livre concorrência por se tratar de um acordo (por sua vez, ilegal) entre concorrentes em fixar os preços de mercado por meio da ação coordenada entre os participantes com o intuito de obter lucros mais elevados deixando a sociedade a mercê destes grandes grupos.
Setores com maior incidência de cartéis
Através de investigações da Secretaria de Direito Econômico (SDE), o setor com maior incidência de cartéis no Brasil é o de combustíveis líquidos (álcool e gasolina). De acordo com o SDE existem mais de 220 denúncias de formação de cartel somente neste setor.
Foram deflagrados também setores do aço, farmacêutico e transporte coletivo urbano.
Segundo Porto, formaram cartéis em 1999 o setor siderúrgico e linhas aéreas Rio-São Paulo, em 2004 de empresas aéreas, em 2008 o cartel de areia no Rio Grande do Sul e podemos citar ainda os setores de cimento, mineração e softwares.
Consequências dos cartéis para a economia brasileira
É crescente o número de empresas detectadas realizando acordos que objetivam a alteração das condições de mercado a fim de se restringir ou eliminar a concorrência, principalmente através da fixação de preços ou de condições de venda e isso constitui exemplos de práticas restritivas.
A formação de cartéis traz consequências danosas para a economia brasileira, principalmente para o consumidor que percebe o aumento dos preços, às vezes a redução das quantidades de determinado produto ou serviço causando prejuízo e até eliminando a concorrência.
Um desestímulo ao potencial em áreas de inovação tecnológica das atividades empresariais sofrem os prejuízos com as