Economia brasileira
CURSO ADMINISTRAÇÃO – EAD
Disciplina: Formação Sócio Econômica Brasileira
Acadêmico (a): Giovana Corrêa
CENÁRIO ECONÔMICO BRASILEIRO
Preliminarmente, O Brasil é uma nação heterogênea e constata-se as diferenças existentes na distribuição de renda e na situação das famílias brasileiras, que ratificam a conhecida situação de disparidade existente no Brasil e que se configura em diferenças marcantes entre as várias regiões brasileiras determinadas por um tardio processo de industrialização que se concentrou, a princípio, na região Sudeste do país, expandindo-se posteriormente para o Sul e, só mais recentemente, atingindo o Norte e Nordeste. As disparidades existentes entre as regiões do país ocorrem também intra - regionalmente, com grande distanciamento entre os ganhos de trabalhadores e famílias mais bem remunerados e aqueles auferidos pelas populações de menor poder aquisitivo.
Até pouco tempo, as relações de trabalho eram caracterizadas por meio de contratos formais realizados entre ‘patrões’ e ‘empregados’, que normalmente se colocavam em pólos opostos (com interesses divergentes, quando não antagônicos): os sindicatos tendiam a ser fortes e a defender os interesses dos seus associados. Quanto mais tempo o trabalhador ficasse em uma empresa, maiores eram suas chances de ‘fazer carreira’ e menor a possibilidade de ser rompido o vínculo trabalhista. O perfil do trabalhador médio era constituído por indivíduos do sexo masculino, de baixa escolaridade, formado ‘no chão de fábrica’, que trabalhava nas indústrias, diretamente nas linhas de produção.
Hoje a situação é bem diferente. O trabalhador da indústria já não é mais dominante, está mais escolarizado, compete com as trabalhadoras pelas vagas no mercado de trabalho, não tem a garantia do emprego para toda a vida, interessa-se menos pela associação junto aos sindicatos tradicionais, está submetido a pressões crescentes para aumentar