economia brasileira
A política econômica desenvolvimentista de Juscelino apresentou pontos positivos e negativos para o nosso país. A entrada de multinacionais gerou empregos, porém, deixou nosso país mais dependente do capital externo. O investimento na industrialização deixou de lado a zona rural, prejudicando o trabalhador do campo e a produção agrícola. O país ganhou uma nova capital, porém a dívida externa, contraída para esta obra, aumentou significativamente. A migração e o êxodo rural descontrolados fez aumentar a pobreza, a miséria e a violência nas grandes capitais do sudeste do país.
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I. O Plano de Metas
Durante o governo de Juscelino Kubitscheck, o Brasil viveu o auge do período da industrialização brasileira. A modernização do país era o eixo do discurso do candidato e a construção de uma nova capital não só se encaixava perfeitamente nesse discurso, como passou a simbolizar a própria modernidade. O principal objetivo do Plano de Metas era estabelecer as bases de uma economia industrial madura no país, introduzindo o setor de bens de consumos duráveis. Ele priorizou a substituição de importações nos setores de bens de capitais e bens de consumos duráveis. O Estado continuou a financiar grande parte das indústrias através de emissões de moeda e empréstimos externos. O governo também concedeu incentivos ao capital estrangeiro, como a instrução 113 da SUMOC (Superintendência da Moeda e do Crédito), que permitia investimento direto sem cobertura cambial e importação de máquinas e equipamentos do exterior, sem impostos, desde que os empresários estrangeiros tivessem sócios nacionais. Outro incentivo dado foi a isenções fiscais e garantias de mercado (protecionismo para novos setores). Desta maneira realizou-se a abertura do mercado nacional para as grandes empresas estrangeiras, que passaram a investir maciçamente no Brasil, numa época onde havia disponibilidade de capitais devido à