Economia Brasileira
História Econômica do Brasil
Resenha Crítica – Formação Econômica do Brasil
19ª Edição
Autor – Celso Furtado
Aluno: Paulo Henrique da Silva
RA: 2858479
Celso Furtado
26/07/1920 - Pombal (PB)
20/11/2004 - Rio de Janeiro (RJ)
O bacharel em direito e doutor em economia pela Sorbonne Celso Furtado foi para as ciências sociais no Brasil uma espécie de contraponto acadêmico ao espírito da bossa nova: aplicação de conceitos avançados no exterior a temas essencialmente brasileiros, sobre um pano de fundo otimista e de aparente simplicidade. Furtado, como um Tom Jobim, viveu numa época em que ainda era lícito e confortável pensar e agir nos quadros de um Estado Nacional progressista.
O instrumental teórico importado, no caso de Furtado, era o keynesianismo ativista típico do pós-guerra (Furtado foi condecorado pela Força Expedicionária Brasileira, na qual lutou na Itália).
No mundo inteiro acreditava-se na viabilidade de políticas econômicas capazes de não só corrigir desequilíbrios ou evitar catástrofes mas, principalmente, aptas a moldar o futuro. Era a política de desenvolvimento econômico.
Furtado reinterpretou a história econômica brasileira como uma série de oportunidades de desenvolvimento catalisadas por um Estado em formação. A sua "Formação Econômica do Brasil" (1959) -um dos mais importantes livros da história econômica do país- pode ser lida como uma história das possibilidades de intervenção racional do Estado no processo de desenvolvimento.
Furtado, Celso, 1920. Formação econômica do Brasil, Companhia editoral nacional, São Paulo,1984, 19ª edição, pág. 233-242, 2012.
Introdução O capitulo XXXVI, trabalhará o desenvolvimento da economia interna e a diminuição da dependência do mercado interno para alguns produtos, isto proporcionado pelo desenvolvimento da indústria interna que se iniciou na