economia brasileira
1. Qual o tripé em que se apoiou a estrutura brasileira a partir do plano de metas?
Empresas estatais, capital privado estrangeiro e, como sócio menor, pelo capital privado nacional.
2. Comente em linhas gerais o plano de metas?
O Plano de Metas foi um importante programa de industrialização e modernização levado a cabo na presidência de JK (1956-1961), na forma de um "ambicioso conjunto de objetivos setoriais", que "daria continuidade ao processo de substituição de importações que se vinha desenrolando nos dois decênios anteriores"constituiu o mais completo e coerente conjunto de investimentos até então planejados na economia brasileira". O plano, que contemplou apenas marginalmente o setor agropecuário, continha metas tanto para o setor público como para o privado, e foi consideravelmente bem-sucedido, impulsionando um período de crescimento econômico acelerado, às custas de um alto endividamento público.
Os setores de energia, transporte, siderurgia e refino de petróleo receberam a maior parte dos investimentos do governo. Subsídios e estímulos seriam concedidos para a expansão e diversificação do setor secundário, produtor de equipamentos e insumos com alta intensidade de capital e, para a implementação do plano (especialmente nos aspectos de responsabilidade do setor privado) foram criados grupos executivos colegiados com membros dos setores público e privado, como o GEIA (da indústria automobilística) e o GEICON (da construção naval).
A política econômica do plano dava tratamento preferencial ao capital estrangeiro. Financiava os gastos públicos e privados com expansão dos meios de pagamento e do crédito, via empréstimos do BNDE, bem como por meio de avais para a tomada de empréstimos no exterior. Aumentava a participação do Estado na formação de capital, estimulando a acumulação privada. O crédito privado, constituído de empréstimos de curto prazo, voltados para o capital de giro das empresas, foi estimulado por meio de repasses do