Economia Brasileira
O Nacional-Desenvolvimentismo e a Industrialização
Brasil colônia, após Tratado de Methuen, passou a servir a dois senhores: Portugal e Inglaterra (Brasil era escoadouro dos produtos ingleses). Após a independência, a Inglaterra foi assumindo o poder econômico sobre o Brasil.
Nas 3 primeiras décadas do século XX, a principal atividade econômica do Brasil era a produção e exportação de café. Os bancos ingleses aportavam os recursos financeiros para a produção, transporte e comercialização, e os industriais ingleses forneciam produtos manufaturados. Com a Grande Depressão (1929-1930), essa economia agroexportadora entrou em colapso.
Nesse tempo, houveram transformações políticas, lideradas por Getúlio Vargas, com o objetivo de retomar a industrialização do país. Ao mesmo tempo, implementou-se uma legislação de proteção ao trabalho. Esse período (nacional-desenvolvimentista) foi marcado pela industrialização por substituição de importações.
O esgotamento do modelo agroexportador baseado no café
O deslocamento do eixo dinâmico da economia brasileira para o café (meados do século XIX) provocou um forte impulso ao crescimento econômico do país, contribuiu para a transição do trabalho escravo para o assalariado e transferiu para o Centro-Sul o núcleo central do desenvolvimento econômico do país. Esse modelo se esgotou ao longo dos anos 20. Sua crise, cujo colapso se deu em 1930, resultou de várias contradições.
A primeira é a vulnerabilidade do modelo, pois dependia da exportação de um único produto primário e ainda era subordinado ao financiamento externo e abastecido por produtos industriais importados. Outra contradição era que o processo de urbanização (resultado da intensificação do comércio exterior) não se fazia acompanhar por um avanço da industrialização, resultando em