Economia brasileira
Nos anos 90 e principalmente nos anos de 2008/2009 a economia brasileira enfrentou crises econômicas internacionais que necessitaram da adoção de políticas econômicas para contenção dos efeitos destas sobre o mercado interno.
A crise no mercado financeiro internacional de 2008 gerou impactos sobre a economia brasileira, seu primeiro efeito foi uma forte contração na oferta de crédito, uma grande saída de capital por intermédio de fluxos financeiros e conseqüentemente uma depreciação cambial que provocaram pânico na economia, gerando uma forte desaceleração no consumo e no investimento, causando uma recessão técnica no Brasil. Este cenário econômico obrigou o governo federal a adotar medidas monetárias e fiscais anticíclicas.
Contrariamente ao que ocorreu durante as crises internacionais dos anos 90 o governo com seus economistas desenvolvimentistas adoram políticas fiscais expansivas, acreditando que o estado tinha desempenhar um papel, pois os agentes privados estavam cortando os gastos.
Como política fiscal o governo implementa uma série de desonerações tributárias temporárias, em algumas cadeias produtivas e setores importantes para a economia, como por exemplo a redução do IPI na industria automotiva, na industria da construção civil, Linha Branca e industria alimentícia associada ao trigo, com a intenção de estimular as vendas e o consumo.
Também adota mudanças na tributação do imposto de renda com a introdução de novas alíquotas na tabela progressiva do imposto, esta mudança representou uma desoneração tributária sobretudo para a classe média baixa.
Para compensar a restrição drástica no credito por parte dos bancos privados o governo utiliza os bancos públicos para iniciar uma nova expansão do crédito, o Banco do Brasil, Caixa Economia e BNDS foram chamados a iniciar uma política expansiva de crédito com a redução das taxas de juros.
Neste período os bancos públicos aumentaram suas participações nos mercados