Economia brasileira época jk
Assim que Juscelino Kubitscheck tomou posse em janeiro de 56, decretou a suspensão do estado de sítio e da censura dando inicio a uma era de euforia desenvolvimentista inédita no Brasil.
Após uma analise pragmática do capitalismo brasileiro que visava uma mudança na estrutura produtiva do pais, deslocando o eixo da economia para a produção de bens duráveis, surge o Plano de Metas. Esse que tinha como principal característica é que as metas deveriam ser estabelecidas e implementadas da maneira que tivessem uma harmonia entre si de modo que os investimentos em uma determinada área refletissem positivamente de forma dinâmica nas outras.
O Plano de Metas centralizado na produção de bens duráveis buscava atingir o mercado de massas, a classe média. Focado na indústria de eletrodomésticos e na automobilística, essa como a principal, tendia atrair investimentos nestes setores, dado o potencial de geração de fornecedores, contribuindo para a criação de um mercado de trabalho e renda para a população.
Esta articulação teve sua importância na implementação do Plano quando em 1 de fevereiro de 1956, na sua primeira reunião ministerial, JK criou o Conselho do Desenvolvimento, que coordenaria todo o processo, detalhamento e a execução do plano, sendo assim nomeado o Presidente do BNDE (Banco de Desenvolvimento Econômico), para secretário executivo do conselho.
Vale lembrar que a época o setor industrial era conhecido como o setor dinâmico da economia mundial e em particular nos paises desenvolvidos.
Portanto o Brasil, com sua economia baseada no café ficava refém dos paises industrializados, e perdendo a possibilidade de barganhar com os preços dos seus produtos.
O Plano de Metas abrangia cinco setores básicos da economia e inicialmente 30 metas, depois 31, com a inclusão da construção de Brasília, como Capital do país.
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