Economia brasileira, periodo 1961 -1963
Breve Governo de Jânio Quadros
Durante o início do breve governo Jânio Quadros, notamos uma forte preocupação com a alta inflação e déficit da balança de pagamentos decorrentes do governo Juscelino Kubistchek, preocupação que leva ao início de uma ruptura com a política no governo anterior e o retorno da política anti-inflação dos anos 50, que agora incluem a política de Letras de importação, onde eram obrigatoriamente depositados no Banco do Brasil por 150 dias, o capital relativo a importações além da taxa cobrada de Cr$22 por saca de café, que configurou na época uma tentativa eficaz de gerar recursos domésticos. Um reescalonamento da dívida externa, que tinham vencimentos entre 61 e 65 e foram renegociadas para serem pagas para depois de 66, o serviço da dívida que havia aumentado no governo JK diminui e estoque de dívida que também havia aumentado manteve se estável durante o breve período do governo de Jânio Quadros. No quadro externo, Jânio deu inicio a negociação para reatar o relacionamento do país com a USSR, o que, além da decisão de não isolamento a Cuba, levou o país a um relacionamento menos intenso com o Estados Unidos da América.
Renúncia de Jânio Quadros e Parlamentarismo
Após a renúncia de Quadros, por pressões internas e externas, passa a vigorar no Brasil o sistema de parlamentarismo, com a indicação do Primeiro Ministro deputado Tancredo Neves e que teve como principais pontos de política econômica itens extremamente genéricos como por exemplo a redução da desigualdade e a distribuição de renda e a necessidade de se elevar o Produto Interno Bruto. Dentre as medidas tomadas durante esse período foi a adoção da taxa única de câmbio, que antes privilegiava determinados bens em relações a outros, mas que ao mesmo tempo conflitava com o incentivo a Formação Bruta de Capital Fixo, já que grande patê de bens privilegiados nas importações eram bens de capital. As relações do Brasil com Estados Unidos que