economia brasileira 2005
A economia brasileira em 2005 se beneficiou com o forte ritmo de crescimento da economia mundial. Os principais parceiros comerciais do Brasil estavam crescendo a taxas elevadas e isto refletiu-se na ampliação das exportações brasileiras . O crescimento dos EUA está em ritmo superior ao esperado, e a China também aumentou suas compras.
Com isto, apesar da valorização do câmbio e do forte aumento dos preços do petróleo e mesmo da grave crise política interna, o comércio exterior foi muito bem tendo em julho de 2005 o Brasil obtido US$ 11,061 bilhões em exportações e um saldo comercial de US$ 5.011 bilhões, os maiores em um mês em toda a sua história.
Para este bom desempenho colaborou a maior independência da atividade econômica em relação ao governo e o fato de que as multinacionais respondem por mais de 60% das exportações brasileiras e dois terços desse comércio ocorre "intra-firma”, sendo, portanto pouco afetado pela taxa cambial.
Após 15 anos de política de liberação do comércio exterior, o Brasil caminha para o índice de 30% do PIB em comércio exterior, o maior em toda a sua história e o dobro da média do período de 1950 a 2005 que foi de 15,8%%. Em 2004 o índice de abertura do PIB já chegou a 26,6%%.
CRESCIMENTO DO PIB PROJEÇÕES
As previsões de crescimento do Brasil para 2005 variaram entre 3,2 a 3,5%%, contra 7,8% da Venezuela, 7,5% da Argentina, 6% do Uruguai, 5,9% do Chile, a China 9%%, Índia 7,1%%, Rússia 5,5%%. Somente a China responde hoje por 28% do crescimento mundial e a Índia já chega a 10%%. (F S P, 22.09.2005, p. B-1).
Em janeiro de 2005 nova polêmica sobre ações de censura surgiu a partir de portaria editada pelo governo federal estabelecendo que o IBGE terá que encaminhar o resultado das pesquisas estruturais, como o Censo, o Pnad e a POF, ao Ministério do Planejamento, 48 horas antes de sua divulgação.
A medida suscitou acusações de que haveria a intenção do governo de manipular os dados caso