Economia Açucareira no Brasil
Introdução:
A economia açucareira foi implantada no Brasil em meados do século XVI e abrangeu da metade desse século, até o final do século XVII. A agricultura canavieira foi muito importante para o desenvolvimento principalmente do nordeste brasileiro, fornecendo lucros para Portugal.
A criação das primeiras formas políticas e administrativas aplicadas por Portugal em sua colônia, como capitanias hereditárias e o governo geral, tiveram grande participação na formação da sociedade da época que se baseava em nobres e senhores de engenho sustentados basicamente por escravos africanos.
A exportação do açúcar foi extremamente lucrativa no começo, pois os holandeses investiram nos senhores de engenhos do Brasil; entretanto, a Coroa Portuguesa possuía uma grande dívida com a Holanda. Quando ocorreu a “União Ibérica”, onde Portugal e Espanha se uniram, as relações entre Portugal e Holanda foram cessadas, pelo fato de a Espanha ser inimiga da Holanda, acontecendo posteriormente as Invasões Holandesas, além de invasões de outras coroas, já que o ‘Novo Mundo” foi dividido apenas para a União Ibérica.
Muitas intrigas ocorreram nesse período conhecido pela economia do açúcar, além do grande tráfico de escravos que ocorria entre Brasil e África, uma sociedade totalmente dividida, onde os escravos eram os “braços e pernas” dos senhores de engenho.
Administração do Brasil colônia:
Após o abandono do Brasil, Portugal decidiu colonizá-lo com medo de perdê-lo para outras coroas, além da Espanha poder tomar posse desse território que estava vasto. Essa mudança de planos de Portugal se explica pelo fato do comércio oriental estar perdendo sua força e não era mais tão lucrativo quanto antes. O fato dos espanhóis ter encontrado metais preciosos no Novo Mundo também incentivou os portugueses a tomarem posse logo desse território. Em 1534, teve início do referido regime, criado por D. João III, aplicando o “esquema” de capitanias hereditárias