Economia Ambiental
Introdução
Enquanto a tecnologia e o desenvolvimento da ciência evoluíram para melhorar a qualidade de vida do ser humano, o meio ambiente acabou sendo prejudicado. O desgaste dos recursos naturais, a poluição e a destruição das matas e da biodiversidade do planeta são provas disso. O século XXI traz consigo uma época na qual a camada de ozônio e o aquecimento global são temas chaves na maioria das discussões políticas e econômicas do Brasil. Com isso, a dúvida de por quanto tempo mais a natureza vai nos sustentar fez com que o tema sustentabilidade ganhasse a destaque em grande parte das notícias do nosso dia-a-dia.
Da preocupação com o meio ambiente nasceram as políticas preservacionistas. Elas existem para proteger o meio ambiente das intervenções humanas que o possam prejudicar. Deste modo, a economia acaba se voltando à produção e aquisição de produtos sustentáveis, não prejudiciais ao meio ambiente; ou biodegradáveis, aqueles que se desfazem sem danificar a natureza. É certo que tais políticas preservacionistas causaram um grande impacto sobre as atividades econômicas brasileiras, os supermercados e as televisões se enchem de propagandas sobre “como ser sustentável e construir um mundo melhor”. Produtos definidos como sustentáveis são mais caros que os tradicionais por causa do custo elevado da produção e das matérias-primas utilizadas. Isso mostra que ser sustentável pode custar mais caro para o comprador, e, segundo um levantamento feito pelo GLOBO comparando diversos produtos, o consumidor, ao comprar de modo ecológico e socialmente correto desembolsa, em média, 90% a mais. Vale a pena?
Abordagem histórica – a preservação do meio ambiente Em 1930 inicia-se no Brasil um momento de consolidação de investimentos públicos e privados em obras de infraestrutura. Nessa época a ideia de desenvolvimento não era tão comentada como nos dias de hoje, no entanto, já