Economia ambiental
CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL
ECONOMIA AMBIENTAL
DISCENTE RAFAEL LEITE BRANDÃO LARANJA
DOCENTE MARCELO COSTA
SÍNTESE
O principal foco de preocupação das contas nacionais está restrito à atividade econômica. A produção é contabilizada levando em conta tanto o lado “real” da economia, tomando em conta o balanço entre insumos e o fluxo de bens e serviços produzidos e que possuem um destino final, como também o lado “monetário” , o qual contabiliza a geração da renda e suas formas de apropriação.
Neste contexto, o valor do Produto Interno Bruto (PIB) depende do que se conceitua como “fronteira de produção” ou conjunto de atividades consideradas produtivas, uma vez que uma atividade só pode gerar produto/renda se estiver contemplada nos limites dessa fronteira. Atividades que estão excluídas dessa classificação não são consideradas como produtivas, e sua variação não afeta a medida dos agregados das contas nacionais.
Ao longo do tempo, a definição de fronteira de produção tem variado consideravelmente, tornando-se cada vez mais abrangente:
Visão dos Fisiocratas do século XVIII: a fronteira ficava restrita à produção agrícola, uma vez que somente a terra acrescentava novos recursos ao processo produtivo, as atividades manufatureiras e de serviços não eram consideradas produtivas.
Economistas Clássicos do início de século XIX: enfatizando o caráter social da produção, passaram a considerar também as atividades industriais como produtivas.
Revolução Marginalista de meados do século XIX: passaram a considerar as atividades de serviços.
O conceito de fronteira de produção adotado atualmente pelo Sistema de Contas Nacionais (SCN) – sistema gerenciado e difundido pela ONU para assegurar comparabilidade entre os agregados medidos por cada país – é bastante amplo, cobrindo todos os bens e serviços que se encontram nas seguintes situações:
- Bens e serviços que são