Economia Agroexportadora

1. Ao mesmo tempo em que uma desvalorização cambial gera um aumento nas exportações (sendo que os produtos que serão vendidos se tornaram mais em conta após a desvalorização da moeda) ela gera uma diminuição nas importações, pois a moeda local se tornou menos valiosa. Sendo assim a exportação é um aumento na demanda pelos produtos, mas como a oferta não é tão flexível como a demanda, para que a economia em que aconteceu a desvalorização cambial encontre seu equilíbrio após a desvalorização da moeda é necessário um aumento nos preços, ou seja, a inflação.

2. Foi chamada de Socialização das Pernas na economia agroexportadora quando houve no Brasil uma superprodução de café, e então foi gerada uma desvalorização cambial, no entanto os lucros econômicos ficariam com a burguesia cafeeira e as perdas seriam distribuídas entre a população.

3. O papel da economia na revolução era investir para o desenvolvimento da indústria nacional, através da geração da infra-estrutura necessária para a produção, assim como fornecer insumos básicos e captar e distribuir a poupança de forma que aumente sua produção.

4. A teoria dos choques adversos argumentava que a crise agroexportadora criava condições para que a economia se voltasse ao mercado interno, tendo em vista o balanço de pagamentos, que encarece a importações e dificulta a demanda por exportações, a adoção de políticas monetárias expansionista, com facilitação de crédito, e os efeitos de déficits na balança comercial.

5. A elevada rentabilidade do setor cafeeiro não favorecia grandes investimentos em outros setores, mas o Brasil teve uma participação significativa se comparado com o restante da América Latina nesse período. A crise de 1930 acabou viabilizando investimentos fora da atividade cafeeira, mas a renda foi gerada por tal setor, e existiam pequenas atividades industriais no Brasil antes da crise, até para atender, em parte, o próprio setor cafeeiro, sendo que nesse período se destacavam os bens de consumo