Economia 2 - inflação, moeda, oferta e demanda

A Inflação é o aumento continuo e generalizado no nível de preços, ou seja, os movimentos inflacionários são dinâmicos e devem também ser generalizados, porque a maioria dos preços deve ser sincronizada numa escala altista. Existem quatro distorções provocadas por altas taxas de inflação: sobre a distribuição de renda (diz respeito à redução do poder aquisitivo das classes que dependem de rendimentos fixos, que possuem prazos legais de reajuste); sobre o balanço de pagamentos (elevadas taxas de inflação, em níveis superiores ao aumento de preços internacionais, encarecem o produto nacional, provocando estimulo as exportações e desestimulo as importações, diminuindo o saldo da balança comercial); sobre as expectativas (provocada por elevadas taxas de inflação prende-se à formação das expectativas sobre o futuro) ; e por fim, sobre o mercado de capitais (num processo inflacionário intenso, o valor da moeda deteriora-se rapidamente, ocorre desestimulo à aplicação de recursos no mercado de capitais financeiros). Embora alguns possam ganhar com a inflação em curto prazo, pode se dizer que, a longo prazo, quase ninguém ganha com ela, porque ela desarticula todo sistema econômico. Assim, embora a inflação onere principalmente os trabalhadores (ao corroer seus salários) é evidente que, com o empobrecimento dos trabalhadores, as empresas vão vender menos e o governo arrecadará menos (AUTOR, 2012). Podemos dizer que existem algumas causas da inflação, uma delas é a Inflação de Demanda, que é considerada o tipo mais clássico de inflação, diz respeito ao excesso de demanda agregada em relação à produção disponível de bens e serviços. Intuitivamente, ela pode ser entendida como “dinheiro demais à procura de poucos bens”. A probabilidade de inflação de demanda aumenta quanto mais à economia estiver próxima de pleno emprego de recursos. Se houver desemprego em larga escala na economia, é de se esperar que um aumento de demanda agregada deva corresponder a um aumento na