Economia 1980
A Crise financeira nos anos 80
Introdução:
- A década de 80 é considerada a década perdida da economia brasileira, na medida em que os níveis de crescimento do PIB apresentaram significativas reduções. O crescimento médio na década de 70 foi 7% já na década de 80 foi de 2%%. Também tivemos o crescimento do déficit publico devido ao crescimento da divida externa ocasionada pela elevação das taxas internacionais de juros, já com divida interna ela seguia a mesma direção do governo dando uma continuidade a sua politica fiscal expansionista. Também houve a escalada inflacionaria que chegou ao final de 89 com o que podemos considerar uma hiperinflação.
Porém a década de 80 não foi de um todo ruim para o país na medida em que as pressões sobre o governo militar foram tantas e insuportáveis frente à crise que se instalou no Brasil que em 1985 iniciava-se a nova república com a eleição de um presidente civil pelo voto indireto que séria a porta de entrada para a retomada da democracia. Pelo menos no campo cívico o país teve um grande avanço nos anos 80.
1980- 1986
A política econômica inicial é considerada de caráter heterodoxa na medida em que propunha um controle dos juros, uma indexação salarial com reajustes semestrais e uma desvalorização cambial que seria de 30% em dezembro de 1979. Foram mantidos os investimentos nos setores de energia, de substituição de importação, insumos básicos e nas atividades voltadas para a exportação. Mais uma vez é feita uma tentativa de se criar um ambiente macroeconômico voltado para o crescimento da economia sem medir as responsabilidades fiscais, monetárias e cambiais o que de certa forma deu resultado tendo o PIB crescido 9.1% em 1980.
O quadro externo em 1980 muda sensivelmente com o segundo choque do petróleo e a elevação das taxas internacionais de juros que tornaram mais cara para o Brasil o processo de ajuste, já que ao contrário do que no correu no primeiro choque do petróleo,