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Juro básico não cai neste ano, dizem economistas Para analistas, desaceleração da atividade não é forte e riscos inflacionários persistem
26 de agosto de 2011 | 23h 08
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Márcia de Chiara, de O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO -
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A economia brasileira ainda enfrenta riscos inflacionários neste semestre e a desaceleração do ritmo de atividade nos últimos meses não é forte o suficiente para sinalizar o corte da taxa básica de juros, a Selic, até o fim deste ano, avaliam economistas ouvidos pelo ‘Estado’.
"O corte de juros será o próximo passo do Banco Central (BC), mas não no curto prazo nem neste ano", afirma a economista-chefe para a América Latina do Royal Bank of Scotland, Zeina Latif. "A essa altura, parece difícil achar argumentos econômicos convincentes para baixar a Selic", afirma o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale.
Nesta semana cresceram os rumores no governo de que o BC poderá reduzir a Selic, hoje em 12,5% ao ano, no fim deste ano. A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC ocorre terça e quarta-feira da semana que vem.
Na opinião da economista Alessandra Ribeiro, sócia da Tendências Consultoria Integrada, "nada está jogando a favor da queda dos juros no curto prazo". Entre os fatores apontados por ela, estão a concessão de crédito a pessoas físicas, que em 12 meses até julho cresceu 2,2%, e as vendas no varejo, que aumentaram 7,1% até junho nas mesmas bases de comparação. Em janeiro, as novas concessões de crédito cresciam em 12 meses 11,4% e