Ecologização das sociedades- resenha
O texto nos apresenta uma visão crítica não só do que está ocorrendo com a natureza, mas também do porque estamos depredando nosso próprio ambiente. Para entendermos o que ocorre hoje, imperioso saber por quais motivos o ser humano busca o conhecimento acerca da natureza e de como ela pode ajudá-lo em busca de seu próprio bem estar.
Foi no renascimento que o homem passou a romper com aquilo que se acreditava ser “divino e sagrado”, e a entender como necessário um mundo baseado na experiência empírica, ou seja, o homem retomou o pensamento dos antigos gregos, de que a experimentação é a mãe do saber.
Esse período se distingue por uma grande mudança no modo de pensar, mas não de agressão ao ambiente. A visão da natureza como um meio para o enriquecimento surgiu a partir da chamada civilização tecnológica, em que o engenho e a sociedade desenvolvida pelo ser humano só poderia ser mantida a partir de uma exploração desenfreada dos recursos naturais, com a finalidade de atender ao ego e delírios de riqueza dos homens, que adotaram a partir da revolução industrial um perfil egoísta e mesquinho, voltado ao padrão capitalista de satisfação pessoal em detrimento da coletividade, nos conduzindo a nossa própria destruição, sob o pretexto de um progresso irremediável.
Nos anos 60 a problemática ambiental tomou nova forma, diversos estudos publicados por instituições de renome e debates da comunidade internacional levaram ao conhecimento geral o impacto ambiental causado pelos antigos métodos de produção energética e o extrativismo, muitos que até então haviam se resignado, passaram a se manifestar em prol da ecologização das sociedades. Esse despertar tem origem em dois sentimentos distintos: senso de responsabilidade e medo. Medo esse consequência de que as ações depredatórias não levem ao progresso geral, mas influam negativamente, direta e em toda a sociedade.
O grande objetivo contemporâneo é a sistematização e valorização do direito ambiental nos