Ecologia
“Júlio Mesquita Filho”
Campus de Dracena
Relação entre a Bovinocultura de Corte Convencional com a Orgânica.
Docente: Daniel Nicodemo
Discente: Eduardo Lima Caixeta; Henrique Junior Centenaro; Victor Hugo Alderenike Amaral
Dracena/2015
Introdução
A bovinocultura de corte brasileira passou por profundas modificações nos últimos dez anos. Foram observadas alterações significativas na sua produção e produtividade. A ampliação das fronteiras agrícolas no centro-oeste e no norte do país permitiu um crescimento acentuado do efetivo bovino. Este crescimento foi acompanhado de um considerável aumento nos indicadores tecnológicos de produtividade e de eficiência dos sistemas de produção. Assim, a bovinocultura de corte passou por um processo de profissionalização da atividade e cumpriu o seu dever de casa. (BARCELLOS et al 2004). Independente do grau de intensidade dos sistemas, os rebanhos apresentam uma predominância dos genótipos zebuínos, em especial da raça Nelore, nas regiões Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste, e os taurinos predominam na região Sul, destacando-se as raças Hereford, Aberdeen Angus, Simental e Charolês. (CEZAR et al 2005). De acordo com o IBGE (2006), com aproximadamente 209 milhões de bovinos, o Brasil tem o maior rebanho comercial do mundo. E cerca de 80% do rebanho é composto por animais de raças zebuínas (Bos indicus), que são animais de comprovada rusticidade e adaptação ao ambiente predominante no Brasil. Dentre estas raças, podemos destacar o Nelore, com 90% desta parcela. A região Sul do Brasil é caracterizada por baixas temperaturas e pastagens de mais alto valor nutritivo, características estas que permitiram aos Bos taurus (animais de raças taurinas), de origem européia, se adaptarem perfeitamente a este ambiente. Podemos citar o Aberdeen Angus, Red Angus, o Hereford, o Simental, entre outros.
O Cenário atual da pecuária bovina de corte orgânica certificada na Bacia do Alto Paraguai