Ecologia

1. Espécies anuais apresentam uma geração durante o ano. Espécies perenes têm ciclos de vida que atravessam vários anos. Espécies iteróparas podem se reproduzir repetidamente gastando seus recursos em uma reprodução e sobrevivendo para um próximo evento reprodutivo. Espécies semélparas apresentam apenas um evento reprodutivo seguido pela morte do progenitor. Um exemplo de uma espécie semélpara e perene é o salmão e o agave; semélpara e anual não existe pois os indivíduos anuais podem ter mais de um ciclo reprodutivo ou uma prolongada reprodução contínua ao longo de uma estação; iterópara e perene, o figo; anual e iterópara, elefante marinho.

2. A tábua de vida de coorte segue o destino de um grupo de indivíduos, nascidos ao mesmo tempo, desde o nascimento até a morte do último. Funciona bem enquanto os indivíduos não viverem tempo demais ou não forem muito móveis. Uma outra desvantagem é que o tempo e a idade são confundidos, talque é difícil desacoplar os efeitos da idade dos efeitos das condições em determinados anos. Suponha, por exemplo, que você conhece um estudo de tábua de vida de coorte durante um ano vúmido, que é seguido por um período de precipitação declinante e finalmente seca. Você poderia concluir que a sobrevivência e a fecundidade decresem ao longo do tempo, mas este declínio refletiria a idade ou as condições ambientais específicas durante o estudo? A tábua de vida estatística contorna este problema ao considerar a sobrevivência e a fecundidade dos indivíduos de idade conhecida durante um único intervalo de tempo, e assim sob as mesmas condições. Contudo, as previsões feitas de uma tábua de vida estatística são precisas somente sob as condições experimentadas por uma população num certo tempo. Num ambiente variável, uma única tábua de vida estatística poderia nos confundir acerca do crescimento de longo prazo de uma população.

3. A disperção ao acaso ocorre quando há uma probabilidade igual de um organismo ocupar qualquer ponto no