Ecologia industrial
Programas de Prevenção à Poluição Em todo processo produtivo, entra-se com energia, trabalho e matérias-primas, obtendo-se um produto qualquer e resíduos que deverão ter um fim adequado e seguro ambientalmente. Em nosso país, foi apenas recentemente que a questão ambiental se tornou evidente no cotidiano do cidadão comum, talvez pelos diversos desastres ambientais ocorridos e alertas quanto ao rumo futuro do planeta e suas ameaças. Os freqüentes vazamentos de óleo combustível e petróleo, a inadequada qualidade do ar das grandes cidades e outros tantos.
Introdução Produzir limpo custa caro? Não. O que custa caro é o contrário. A poluição, por exemplo, sempre resulta em perda de matéria-prima ou energia, com indesejáveis efeitos diretos sobre os custos da empresa. É mais barato fazer a coisa certa desde o começo do que consertar depois. E olhe que, em alguns casos, não é possível consertar o estrago. A produção mais limpa, portanto, deve estar no centro do pensamento estratégico de qualquer empresa. De um lado, ela traz, comprovadamente, benefícios econômicos: evita perdas, quase sempre danosas ao meio ambiente, e reduz custos – o que, por sua vez, influencia a posição competitiva do negócio. De outro lado, a empresa que produz limpo tem sua imagem em harmonia com a comunidade e a cidadania – uma associação poderosa capaz de reforçar a posição competitiva. O ponto de partida da produção mais limpa é, dessa forma, internalizar na empresa a percepção de vantagens inerentes à mudança de procedimentos e atitudes. Despertada a consciência coletiva sobre a preservação do meio ambiente e quanto aos riscos para a sustentabilidade das gerações futuras, embutidos em ações predatórias no uso dos recursos naturais, surge a pergunta: quem seriam os responsáveis pela implementação do programa de P+L (Produção mais Limpa) nas empresas? A responsabilidade é de todos os integrantes da empresa, tanto os que atuam