Ecologia de comunidades
Em uma comunidade é difícil definir exatamente quais indivíduos participam dela, pois nem todas as espécies que convivem no mesmo ambiente interagem entre si. Usando o enfoque de comunidade, podemos definir outras questões na ecologia, sendo necessário para uma serie de estudos dos fenômenos ecológicos, como por exemplo, ciclagem de nutrientes, mimetismo, sucessão ecológica, partilha de recursos, que não poderiam nos responder a pergunta principal se estudássemos apenas populações ou individuo. Alguns pesquisadores usam alguns critérios para agrupar comunidades; um deles é a separação espacial, que agrupa todas as espécies que vivem no mesmo habitat, outra separa esses indivíduos por características taxonômicas (assembleias), selecionando aqueles que vivem no mesmo habitat, mas que possuem características semelhantes, e por fim usando critérios tróficos (guildas), que separa os indivíduos que exploram um recurso comum, sem ter necessariamente características taxonômicas comuns.
Com esses critérios podemos observar que o primeiro é muito mais abrangente, pois não diferencia nenhum tipo de individuo, independe da classificação ou habitat; o segundo ficaria em um nível intermediário, e o ultimo muito restritivo, pois podemos ter características taxonômicas semelhantes, mas hábitos completamente diferentes. Nas comunidades e os ecossistemas em que elas estão não são integrados completamente, pois nem todas as espécies dependem umas das outras. Algumas interagem de maneira relevante, outros nem tanto, ou somente ao acaso, algumas trocando o fluxo de materiais com outras comunidades.
Alguns fatores contribuem para que haja uma afiliação comunitária, pois existem muitas limitações tanto físicas, de interações, e de recursos disponíveis, para que uma comunidade se estabeleça. Quanto à estrutura dessas comunidades pode ser avaliada através da guildas, ou seja, uma analise de alguns grupos que utilizam os mesmos recursos pode indicar a