Ecologia da restauraçlão

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE ANÁLISE GEOAMBIENTAL
BACHARELADO EM CIÊNCIA AMBIENTAL
FUNDAMENTOS DE ECOLOGIA

Alunas: Kelly Borges, Laís Delpupo, Paola Hortala, Priscila Malho, Samira Mansur, Thais Miranda

Relatório de saída de campo (17 e 18/06/2011)

Nossa primeira visita foi à APA de Guapimirim, onde fomos recebidos com uma palestra que nos informou melhor sobre o local que tem como objetivo proteger os remanescentes de manguezais da região. A APA de Guapimirim engloba os manguezais da porção da baía de Guanabara, nos municípios de Magé, Guapimirim, Itaboraí e São Gonçalo, umas das ultimas áreas de manguezais no Rio. Vimos a importância deste ecossistema - que funciona como uma esponja retendo água, berçário de inúmeras espécies de peixes, crustáceos, moluscos, abrigo pra aves migratórias, e além de servir como filtro biológico, é fonte de sustento para inúmeras famílias de pescadores e catadores de caranguejo.

No mapa, podemos ver que dentro da APA, existe a Estação Ecológica (ESEC) Guanabara, matas intocadas. Os principais problemas ambientais presentes são a extração de madeira de mangue e pesca e caça predatória além de derramamentos de petróleo constantes na região,( devido a proximidade com a indústria petrolífera.)esgoto não tratado, resíduos sólidos, construções irregulares e aterros. Durante nossa visita, podemos participar da apreensão de madeira extraída irregular do mangue, contando com a participação de funcionários do ICMBio e INEA, atividade não mais tão comum na APA devido a programas de conscientização ambiental com a comunidade local. A ONG SOS Mata Atlântica também atua no local, com um programa de rendimento, onde foi investido por um banco, capital, e seu rendimento é usado pra cobrir despesas da gestão da APA. Com a gestão e criação da APA foi possível controle do entorno, como a participação no licenciamento de empreendimentos potencialmente poluidores,