Ecologia cognitiva
A ecologia cognitiva constitui um espaço de agenciamentos, de pautas interativas, de relações constitutivas, no qual se definem e redefinem as possibilidades cognitivas individuais, institucionais e técnicas (MARASCHIN e AXT, 2000, p. 91). E é neste espaço de agenciamentos que são conservadas ou geradas as formas de conhecer, de aprender, de pensar, de constituirnovas tecnologias e instituições. Visto que ecologia aponta para existência de relações, interações, diálogos entre diferentes organismos, vivos ou não vivos, enquanto a palavra cognitiva indica a relação com um novo conhecimento. Desta forma, a ecologia cognitiva deve envolver uma nova dinâmica de relações entre sujeitos, objetos e meio ambiente, que propiciem outras formas de perceber e entender os processos de construção do conhecimento.
[editar]Relação com substâncias psicoativas
A Ecologia Cognitiva não afirma o valor social do uso positivo de substâncias psicoativas. Porém, ações integradas de indivíduos e grupos a consideram como base para a argumentação contra a suposta "lógica proibicionista".
Questionável cientificamente, embora parta da mesma problemática, é a falta de "parcialidade" relação direta com a idéia de uma "ecologia" da cognição. Confira a argumentação, abaixo:
Foram 30 anos de moratória na pesquisa sobre as possíveis utilizações positivas das substâncias psicoativas, que os anos 60 nos ensinaram a chamar de psicodélicos. Neste período se intensificou a política de "Guerra às Drogas" (War on Drugs), que trouxe todos os efeitos negativos que a propaganda nos acostumou a imputar às substâncias em si—nunca à própria política. Apesar de ainda vivermos à sombra deste pensamento dominante, que sustenta enorme