Ecolocalização
Ecolocalização ou Biosonar é um sentido, uma sofisticada capacidade biológica de detectar a posição e/ou distância de objetos (obstáculos no meio ambiente) ou animais através de emissão de ondas ultrassônicas, no ar ou na água, e análise ou cronometragem do tempo gasto para essas ondas serem emitidas, refletirem no alvo e voltarem à fonte sobre a forma de eco (ondas refletidas). Para diversos mamíferos, morcegos, golfinhos e baleias, essa capacidade é de importância crucial em condições onde a visão é insuficiente, de noite no caso dos morcegos ou em águas escuras ou turvas para os golfinhos, seja para locomoção ou para captura de presas. Alguns pássaros também utilizam a ecolocalização para voarem em cavernas. Baseado nessa capacidade natural os seres humanos desenvolveram a “ecolocalização artificial” com o advento do radar, sonar e aparelhos de ultrassonografias.
Ecolocalização dos golfinhos
A pesquisa para descobrir o sistema de ecolocalização dos golfinhos iniciou-se através de dois pesquisadores que baseados em ecolocalização de morcegos descobriram caminhos para entender o sistema dos golfinhos.
No ano de 1947 na Flórida, foi apresentada evidências através de notas pessoais, que um golfinho nariz de garrafa (Tursiops truncatus) possivelmente detectava objetos quando estava submerso através de um sistema denominado ecolocalização. Devido a esse prévio e pouco conhecimento que se estava obtendo, um pesquisador chamado McBride, observou que o golfinho estava evitando contato com redes de pesca, e que o golfinho conseguia identificar aberturas na rede a distâncias muito longas.
Na década de 50 surgiram os primeiros trabalhos que comprovavam realmente que golfinhos possuíam ecolocalização, no qual se verificou que os golfinhos evitavam sons e que eles poderiam escutar frequências ultrassônicas maiores que 50kHz. Concluindo então que eles só poderiam estar produzindo ou emitindo vibrações ultrassônicas.
Com o passar dos anos,