Eco Urbanismo
Grupo: 3 Participação (Andriny Trojanh e Renan Rosso) Tradução da Introdução
2. Um pouco de História Os primeiros indícios documentados de preocupação com a relação entre os ambientes natural e artificial no âmbito da civilização ocidental aparecem com Vitruvio e, suas recomendações sobre temas tais como o local, a orientação e, a iluminação natural (1. Cidade Romana de Timgad, 100 d.C.). Vitruvio fez uma abordagem centrada no homem, na medida em que via a natureza como um recurso para satisfazer as necessidades humanas. Este ponto de vista se manteve sem grandes alterações durante dois milênios. No século XIX, as condições de extrema insalubridade das cidades industriais provocam uma tendência de verde para a saúde, como a que se refletiu nas cidades jardim de Ebenezer Howard (2) e, no plano de reforma e expansão para a cidade de Barcelona, do engenheiro Idefons Cerdà (3). Contudo, esse pensamento de índole higienista trazia consigo as sementes de um novo conceito, o da preservação da natureza, tal e como evidenciaram o movimento da city beautiful (4), ou as new towns for America, de Clarence Stein (5). Contudo a aproximação seguia sendo essencialmente a mesma: seguia-se considerando a natureza como bem suscetível a apropriação por parte do homem, embora agora passa a ser protegida e utilizada por seus efeitos benéficos para a saúde física e mental do ser humano. Algum progresso se havia produzido, ainda que mínimo e lento do ponto de vista da natureza.
A pesar da radical defesa do papel social da arquitetura e o urbanismo, o movimento moderno seguia considerando a natureza como um mero telão de fundo da urbanização (Le Corbusier), e, as zonas verdes com a função de proporcionar à cidade o bem estar de seus habitantes. (7.Chandigarh). Entre estas preocupações, a exposição ao sol e a ventilação natural ocupam um papel essencial como fatores catalisadores de uma vida humana saudável (8. Gropius), mas no que se relacionava sobre o