eclipse
Um eclipse ou ocultação é um evento astronômico que ocorre quando a posição de um objeto celeste em trânsito é coincidente ou atravessa, na posição aparente de outro, mais distante.
O termo é derivado do termo grego antigo ἔκλειψις (ékleipsis), do verbo ἐκλείπω (ekleípō), "deixar para trás", uma combinação do prefixo ἐκ- (ek-), das preposições ἐκ, ἐξ (ek, ex), "fora", e o verbo λείπω (leípō), "deixar" .1
Quando acontece um eclipse num sistema planetário, não precisa ser o Sistema Solar, resguardando as devidas proporções, forma um tipo de maré de sizígia, que é nada mais do que a soma da forças gravitacional dos astros envolvidos.2 Contudo, o termo eclipse é usado com mais frequência para descrever um eclipse envolvendo o Sol a Terra e a Lua. O eclipse solar toma esse nome quando o disco lunar oculta o disco solar, ou se eclipse lunar, quando a sombra da Terra é projetada na superfície lunar.
Entretanto, para efeitos de cálculos de distâncias, a ocultação, ocorrida em eventos além do sistema Terra-Lua podem servir de referenciais: por exemplo, um planeta quando riscado pela sombra de uma de suas luas, ou uma lua entrando no cone de sombra do planeta que orbita, serve de estimativa volume e distância ou novas descobertas, quando os anéis (inobserváveis da terra) de planetas gigantes, ocultam o raio de luz de uma estrela em trânsito nesse meio. Um sistema estelar binário também pode produzir eclipses se o plano de suas órbitas intersecta a posição do observador.
Sistema Terra-Lua
Um eclipse envolvendo o Sol, a Terra e a Lua pode acontecer somente quando estes se encontram praticamente em linha reta, permitindo que a sombra da luz solar atinja o corpo eclipsado. Devido ao fato do plano orbital da Lua ser inclinado em relação ao plano da órbita da Terra (a eclíptica), os eclipses só podem acontecer quando a Lua esteja próxima da interseção entre os dois planos (os nodos). O Sol e a Terra e os nodos estão alinhados duas vezes por ano, e os eclipses só pode