Eclipse Solar e Lunar
O Eclipse, define-se como o fenômeno em que um astro deixa de ser visível, totalmente ou em parte, ou pela interposição de outro astro entre ele e o observador, ou porque, não tendo luz própria, deixa de ser iluminado ao colocar-se no cone de sombra de outro astro. Estes fenômenos são um pouco mais raros de acontecer do que as fases lunares e isto ocorre porque o plano da órbita lunar está inclinado de 5° (cinco graus) em relação ao plano da Eclíptica, que é o plano onde nós encontramos a Terra orbitando ao redor do Sol, como nos mostra a figura abaixo:
Figura 1: O Plano da Eclíptica com o Plano da Órbita Lunar.
Como podemos observar pela figura, a sombra da Lua raramente encontrará com a Terra e a sombra da Terra, do mesmo modo, raramente se encontrará com a Lua. Com isso, vemos que não é em todo mês que ocorrem eclipses.
Se prestarmos atenção na figura, nós veremos que existem condições geométricas em que a Lua, a Terra e o Sol poderão estar numa mesma linha, ou seja alinhados.
Figura 2: Linha dos Nodos - posição relativa entre o plano da órbita lunar e o plano da eclíptica que permite a ocorrência dos eclipses.
Os pontos em que o plano da órbita lunar se encontra com o plano da eclíptica chamam-se nodos e a linha imaginária que contém esses dois pontos, os nodos, é a linha nodal. Quando a linha dos nodos encontra-se alinhada com o Sol, e a Lua ocupa um dos dois nodos, tem-se a ocorrência dos eclipses.
Os pontos EL e ES significam respectivamente Eclipse Lunar e Eclipse Solar, os quais são os dois tipos de eclipses que um observador terrestre pode presenciar.
Antes de falarmos especificamente sobre os tipos de eclipses, é necessário que nós compreendamos o significado óptico de uma sombra. Qualquer corpo que é iluminado pelo Sol produz uma sombra no espaço. Esta sombra é composta de duas partes distintas: a Umbra e a Penumbra. A Umbra (também chamada de cone de