Ecletismo, Art Nouveau, Neoclassicismo
Até por volta de 1900 o processo de evolução na arquitetura brasileira não era nada próspero. Os grandes edifícios recém-construídos não possuíam em suas características nenhuma excentricidade, eram meras imitações das tendências da Europa. Portanto, o Ecletismo foi um período considerado passadista, retrógrado, com caráter de uma época caracterizada pela falta de originalidade e por certo complexo de inferioridade.
Aquilo que chamamos de edifício neoclássico aqui no Brasil por notarmos o emprego de algumas características que são facilmente ligadas ao período clássico grego ou romano, é na verdade uma junção de estilos. Tais como renascença italiana, segundo império francês, barroco e o verdadeiro neoclássico, o que torna todos em sua maioria, edifícios ecletistas. Não existe assim, qualquer unidade profunda, mas apenas certo parentesco nessa categoria de obras.
1. Os estilos classicizantes
a. Rio de Janeiro O verdadeiro estilo neoclássico foi introduzido no Rio de Janeiro pela missão artística francesa, por volta de 1816. Essa corrente se tardia se prolongou no Brasil por mais tempo do que no resto do mundo e só começou a declinar após o ano de 1860, mas ainda podia se encontrar alguns vestígios por volta de 1900.
Já no início do século XX, a ascendência francesa predominava no Rio de Janeiro. Essa tanto se manifestou no urbanismo, aplicando o princípio de Haussmann, quanto na arquitetura, aplicando características do Segundo Império francês. O edifício que possui de forma mais nítida as características desse período francês é o que abriga até hoje a Escola e o Museu Nacional de Belas-Artes. Construído em 1908, o edifício era uma imitação do Louvre de Visconti e Lefuel. Todos os elementos essenciais da fachada do museu carioca originam-se diretamente de Paris.
Apesar de o museu sofrer grande influência parisiense, seu resultado, contudo, é infeliz. A obra