Eca frente a violência domestica
O problema da violência intrafamiliar e domestico cresce em grande proporção na sua complexidade. A violência contra crianças, adolescentes, idosos, mulheres, deficientes físicos e mentais, trata-se de ações agressivas que ocorrem dentro dos lares, quer essas violências seja física, sexual, verbal, psicológica ou privação a liberdade e o direito ao pleno desenvolvimento de um membro da família, as quais causam um prejuízo individual e coletivo envolvendo a sociedade como todo. Quando se refere ao termo domestico inclui-se pessoas que convivem no ambiente familiar quer sejam familiares ou não. Sabendo-se que essa violência atinge toda população do mundo independente do nível social, econômico e cultural.
A criança e adolescentes são alvos fácies da violência domestica por conta da fragilidade, da inocência e da instabilidade psicoginitiva que ainda esta em construção e desenvolvimento. Em séculos passados, muitas das vezes crianças e adolescentes não eram vistos com um ser necessitado de afetividade e respeito. As punições, castigos e maus tratos eram atribuídos aos mesmos, sendo vistas como instrumento de poder e de domínio exclusivo da igreja, já que estava sobre a responsabilidade da mesma o encaminhamento na Educação.
Assim, a preocupação com os direitos da criança e do adolescente trouxe a tona problemas encontrados dentro dos lares, Onde familiares os viam como adultos em miniatura e que deveria ser subserviente aos mesmos não permitindo que a dignidade fizesse parte da sua existência. Em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas reafirma o direito a cuidados e assistências especiais a esta parcela da sociedade. Segundo Teyresite (2003 P. 11). No Brasil ainda existe um grande numero de vitimas da violência: encontramos a infância pobre vitima de violência social; a infância explorada vitima da violência no trabalho; a infância torturada vitima da violência institucional; a infância