Ebola
Há cinco espécies diferentes desse vírus, que recebem o nome dos locais onde foram identificados:
Zaire
Bundibugyo Costa do Marfim
Sudão
Reston Este último não foi identificado em humanos.
A doença é classificada como uma zoonose. Embora os morcegos frutívoros sejam considerados os prováveis reservatórios naturais do vírus ebola, ele já foi encontrado em gorilas, chimpanzés, antílopes e porcos. Os especialistas defendem a hipótese de que a transmissão dos animais infectados para os seres humanos ocorra por meio do sangue e de fluidos corporais, como sêmen, saliva, lágrimas, suor, urina e fezes.
Surtos de ebola atingiram países da África em 1995, 2000, 2007, mas foram controlados. O surto de 2014 atinge Guiné, Serra Leoa e Libéria e já há casos confirmados na Nigéria. A OMS determinou estado de “emergência sanitária mundial” com o objetivo de conter o vírus e barrar surto de ebola, o maior de que se tem conhecimento até agora.
Ele recebeu essa denominação porque foi identificado pela primeira vez em 1976 na República Democrática do Kongo (antigo Zaire), perto do Rio Ebola. Os primeiros casos registrados de vítimas mortais do Ebola surgiram, quando humanos foram contaminados através do contato com cadáveres de macacos.
Apesar de não se ter certeza da origem do Ebola, é conhecida que o vírus está presente em algumas espécies de morcegos que não desenvolvem a doença, mas que a conseguem transmitir. Assim, é possível que alguns animais, como o macaco ou o javali, comam frutas contaminadas com a saliva dos morcegos e, consequentemente, infectem os humanos ao consumir o javali contaminado como alimento, por exemplo.
Nunca houve casos da doença em humanos fora do continente africano. Houve casos identificados em macacos nos Estados Unidos e na Itália. As populações africanas são infectadas em alto número,