Ebola
Introdução
Ebola é uma febre grave do tipo hemorrágico transmitida por um vírus do gênero Filovirus, altamente infeccioso, e freqüentemente fatal. Há cinco espécies diferentes desse vírus, que recebem o nome dos locais onde foram identificados: Zaire, Bundibugyo, Costa do Marfim, Sudão e Reston. Este último não foi identificado em humanos. A doença é classificada como uma zoonose. Embora os morcegos frutívoros sejam considerados os prováveis reservatórios naturais do vírus ebola, ele já foi encontrado em gorilas, chimpanzés, antílopes e porcos (BENTE, 2013). Os especialistas defendem a hipótese de que a transmissão dos animais infectados para os seres humanos ocorra por meio do sangue e de fluidos corporais, como sêmen, saliva, lágrimas, suor, urina e fezes (ZANBOM, 2014). Daí em diante, o vírus ebola pode ser transmitido pelo contato direto entre as pessoas, pelo uso compartilhado de seringas e, por incrível que pareça, até depois da morte do hospedeiro. Ou ainda, caso o paciente tenha sobrevivido, o vírus ebola pode persistir ativo em seu sêmen durante semanas. Possivelmente, uma das razões para ser tão mortal e resistente é que compromete o sistema de defesa do organismo (CARROLL, 2012).
Objetivo
Discutir acerca da doença ebola, com enfoque na ação da Enfermagem no reconhecimento precoce dos sinais sintomas e fatores de risco, e medidas de controle da doença e surtos.
Metodologia
Trata-se de uma revisão de literatura, realizada através de artigos científicos e sites acadêmicos, com apresentação de um caso clinico e elaboração da SAE.
Estudo de Caso/ SAE
Sr JSN 32 anos deu entrada no PS do Hospital Estadual de SP apresentando febre 39°C, dores musculares, cefaléia intensa, dor de garganta, diarréia e vômitos, inicio de sintomas há 2 dias. Ao realizar histórico de enfermagem descobriu-se que acabara de chegar do País de Costa do Marfim com a família há apenas 4 dias, onde vieram em