EAS | URINA TIPO I
O exame de urina é usado como método diagnóstico complementar desde o século II. Trata-se de um exame indolor e de simples coleta, o que o torna muito menos penoso para os pacientes do que as análises de sangue, que só podem ser colhidas através de agulhas.
O exame sumário da urina pode nos fornecer pistas importantes sobre doenças sistêmicas, principalmente doenças dos rins.
O EAS é o exame de urina mais simples, feito através da coleta de 40-50 ml de urina em um pequeno pote de plástico. Usa-se a primeira urina da manhã, desprezando o primeiro jato. Esta pequena quantidade de urina desprezada serve para eliminar as impurezas que possam estar na uretra (canal urinário que traz a urina da bexiga). Após a eliminação do primeiro jato, enche-se o recipiente com o resto da urina.
O EAS é divido em duas partes. A primeira é feita através de reações químicas e a segunda por visualização de gotas da urina pelo microscópio.
Na primeira parte mergulha-se uma fita na urina, chamada de dipstick. Cada fita possuiu vários quadradinhos coloridos compostos por substâncias químicas que reagem com determinados elementos da urina. Os resultados do dipstick são qualitativos e não quantitativos, isto é, a fita identifica a presença dessas substâncias citadas acima, mas a quantificação é apenas aproximada.
Através destas reações e com o complemento do exame microscópico, podemos detectar a presença e a quantidade dos seguintes dados da urina:
– Densidade
– Ph
-Glicose;
– Proteínas.
– Hemácias (sangue).
– Leucócitos.
– Cetonas.
– Urobilinogenio e bilirrubina.
– Nitrito.
– Cristais.
– Células epiteliais e cilindros.
• A densidade indica a concentração das substâncias sólidas diluídas na urina, sais minerais na sua maioria. Quanto menos água houver na urina, maior será sua densidade.
• pH: Valores de pH maiores ou igual 7 podem indicar a presença de bactérias que alcalinizam a urina.
• Valores menores que 5,5 podem indicar acidose no sangue