Eam
Lazer e Planejamento EAM034 – Prof. Paulo Nunes
Fichamento do Capítulo 4 do livro “Cidade para pessoas”
Em “A Cidade a Nível dos Olhos”, o capítulo 4 do livro Cidades para Pessoas, Jan Gehl mostra como o planejamento urbano deve ser feito de modo a criar cidades para pessoas, trazendo qualidade de vida a elas ao interligar vários fatores de modo que o deslocamento ocorra sem a pessoa pensar na distância, aproveitando as experiências e sensações a sua volta.
Para isso, o autor apresenta o principal mecanismo pra um bom planejamento urbano, a escala menor, que consiste no movimento das pessoas pelas vias públicas. E são diversos os fatores que tornam essas caminhadas prazerosas, sejam elas por necessidade ou entretenimento. O projeto do espaço é um deles, pois quando são desimpedidos não há necessidade de ficar desviando das pessoas ou de interrupções e obstáculos que aparecem nas calçadas, além da dificuldade de conseguir atravessar ruas e avenidas, uma vez que os sinais de trânsito são utilizados para agilizar o tráfego de carros e não de pedestres.
Escadarias e linhas curvas, projetadas na maioria das vezes por uma questão estética, também não garantem conforto na caminhada, uma vez que exigem um maior esforço do pedestre. Ao contrário de fachadas de prédios aconchegantes ou pontos de apoio ao longo da cidade, que asseguram certa comodidade a quem quer dar uma pausa na caminhada.
Estas práticas são chamadas de atividades estacionárias e pessoas de todas as idades buscam os lugares mais atraentes e que ofereçam melhor visão do ambiente e das pessoas ao redor para pratica-la. Dessa forma, a cidade deve propiciar um numero aceitável de assentos, que são dividos em primários, o assento em si, confortáveis em sua maioria, e secundários, pontos de apoio que não sejam necessariamente confortáveis, que costumam estar localizados em zonas de transição.
Mas as zonas de transição mais utilizadas são as privadas, que oferecem serviços