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• A locomotiva a vapor (III)Texto publicado em 06 de Março de 2007 por Sílvio dos Santos *
Caros leitores,
Hoje, falaremos da maneira de classificar os diversos tipos de locomotivas a vapor.
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Ao ver uma locomotiva a vapor, uma pergunta que se faz é por quê uma diferença tão grande dos diâmetros das diversas rodas. As rodas maiores são as que recebem a força para o deslocamento do trem e são denominadas de motoras. As menores não recebem esforço e são denominadas portadoras ou carregadoras.
Roda com eixo motor
Como era necessário evitar a fadiga das bielas e manivelas e ao mesmo tempo obter uma grande velocidade de rotação nas rodas dos eixos motores, era importante ter rodas com grandes diâmetros. Normalmente os diâmetros variavam de 1,80 m a
2,10 m para locomotivas velozes dos trens de passageiros e de
1,20 m e 1,50 m para as locomotivas mais lentas, dos trens de carga. Locomotiva a vapor fabricada nos Estados Unidos
Normalmente os eixos motores eram acoplados em número de
2, 3 e até 4, em forma de boggies ou truques, os quais permitiam uma melhor aderência e também guiavam as rodas nas curvas. Da mesma forma os eixos não motores, portadores ou carregadores, também guiavam as rodas nas curvas e além de permitirem uma melhor distribuição do peso da locomotiva.
As diferentes locomotivas a vapor eram classificadas pelo número de rodas dos eixos motores e portadores, contados a partir da dianteira da locomotiva, de acordo com Frederick
Methvan Whyte.
Whyte Notation
Por exemplo, uma máquina que não tinha o eixo portador dianteiro e 2 eixos motores e um eixo portador traseiro, era denominada de 0.4.2. Uma outra locomotiva com 3 eixos motores era representada por 0.6.0 e denominada de aderência total pois não tinha eixos não motores.
No início da era ferroviária do século XIX a locomotiva de um só eixo trator era comum. Entretanto, a última locomotiva com um só eixo motor a circular na