Ead: um problema ou uma solução?
EaD: um problema ou uma solução?
Inegavelmente , presenciamos dias em que podemos ver nitidamente a associação da tecnologia à informação e à comunicação. Fruto disso é o método de ensino-aprendizagem da vez, inserido não só no Brasil, mas no mundo todo: EaD – educação à distância. Trata-se de uma modalidade educacional caracterizada especialmente pela separação física e/ou temporal entre professor e aluno, a qual conta com recursos de tecnologia de informação e comunicação mediando esse processo de ensino-aprendizagem. Afinal, quais as vantagens desse “novo” método? Há desvantagens?
Sim, há algumas desvantagens, entre elas a falta de interação, de troca de experiências entre os alunos e o docente e entre si, fatores que, embora importantes, não chegam a tornar o ensino menos efetivo. Já as vantagens são muitas comparadas aos “contras”: aulas assistidas via satélite, pela internet e até mesmo por CD-ROM tornam menos rígidos os requisitos relativos a tempo e espaço. O aluno se torna mais autodidata e aprende a conduzir sua agenda de estudos de maneira que as tarefas sejam realizadas sem a necessidade de cobrança por parte do professor. Além disso, a EaD possui baixo custo para o estudante e também viabiliza o estudo daqueles que não podem sair de casa por alguma deficiência física grave, podendo ser considerada ferramenta de inclusão social.
Ao contrário do que muitos pensam, a educação à distância sempre existiu, só que não era tão conhecida e nem tinha uma sigla que a identificasse . Em seus primórdios, era nomeada “curso por correspondência” e gozava apenas de recursos simples como um telefone e os serviços dos Correios para entrega de materiais didáticos, o que fazia com que a maioria das pessoas formadas através dessa modalidade de ensino tivessem sua capacidade profissional posta em xeque. Hoje, embora ainda exista resquícios de preconceito, o ensino superior à distância vem ganhando cada vez mais espaço na