O crescimento das metrópoles, concentradas principalmente nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, levou a um fenômeno migratório, vindo principalmente do Nordeste, onde a seca forçava as pessoas a procurarem outros lugares para a sua sobrevivência. As cidades não estavam preparadas para receber um volume tão grande de pessoas com pouco preparo mas, buscando uma vida melhor. Não houve planejamento, então, as pessoas que aqui chegaram, se deslocavam principalmente, para as periferias das cidades, formando comunidades pobres, as favelas. Não havia saneamento básico, luz, água para todos. Com todos estes acontecimentos, foi-se abandonando cada vez mais a ideia de planejamento urbano, foram ocupando áreas de mananciais, transporte público não era e não é suficiente para deslocar toda a população, a saúde até hoje é um caos, pois não há prevenção, e o atendimento é insuficiente para todos. A ideia de planejamento urbano está diretamente relacionado com qualidade de vida, isto é, ganha-se tempo para outras atividades de lazer e de estudo ou mesmo para ficar com a família. A habitação não é suficiente para todos, o que causa descontentamento e mais pessoas ocupando favelas, ou até mesmo com o crescimento de moradores de rua. Muitas prefeituras lançam mão de algumas atitudes para amenizar este crescimento, como por exemplo, construção de corredores de ônibus, ciclo-faixas e até incentivos fiscais para as empresas ocuparem regiões pouco desenvolvidas. Mas são atitudes que só amenizam, mas não resolve a questão. Na minha concepção a solução seria o planejamento familiar e investir pesado em educação, pois quanto mais pessoas instruídas, mas consciente da sua participação para melhorar a cidade ele