Década de 30
Nas décadas de 1930 e 1940, fez-se a travessia do mundo rural ara o mundo urbano industrial. De um lado, a classe social dos cafeicultores declinava, e do outro ocorria à ascensão da burguesia industrial e o crescimento do proletariado urbano. Em meio a esse contexto, o Estado, que tenta se firmar e definir sua atuação na sociedade.
A grande depressão iniciada na década de 30, juntamente com a falta de demanda externa, reduziu sensivelmente as exportações brasileiras, e consequentemente, diminuiu a capacidade de importar. A produção de café era a principal fonte geradora da renda nacional, como as exportações brasileiras sofreram um vertiginoso decréscimo, a demanda tornou-se insatisfeita. A partir de 1930, com a ascensão do governo populista do presidente Getúlio Vargas, o operariado brasileiro recebeu uma série de benefícios sociais. Era necessário abrir o país para o capital estrangeiro e avançar economicamente. Todos esses fatores levaram a quebra do modelo primário-exportador e o surgimento de processo de industrialização.
A maioria das mudanças que ocorreram a partir da década de 30 dizia respeito principalmente às bases do desenvolvimento, ao modelo econômico adotado, à ênfase na industrialização orientada pelo Estado, à liberalização política, e ao controle social e sindical.
A REVOLUÇÃO DE 1930
O governo de Washington Luís (1926-1930) sofreu um grande abalo após a queda da bolsa de Nova York, em outubro de 1929. O Brasil entrou em uma de suas maiores crises, diversas fábricas faliram e milhares de pessoas foram demitidas. O preço da de café despencou em poucos meses, abalando toda a economia nacional. O pedido de novos financiamentos para quitação de dívidas, feito pelos cafeicultores foi negado, deixando-os extremamente insatisfeitos.
Não bastassem esses problemas as eleições presidenciais marcadas para março de 1930 encontravam-se tumultuadas. De acordo com a política do café-com-leite, Washington Luís deveria apoiar