Duzentos anos da teoria atômica de dalton
Professor: Paulo Araújo
Alunos: Guilherme Oliveira, Haran Matos, Jorge Vinicius, Wesley Santana e Yuri Damião
Data: 29/03/2012
Duzentos Anos da Teoria Atômica de Dalton
A preocupação com a constituição da matéria surgiu por volta do século V a.C., na Grécia. A tentativa de explicação da matéria era realizada pelos filósofos da Antigüidade, que usavam apenas o pensamento filosófico para fundamentar seus modelos e não utilizavam métodos experimentais para tentar explicá-los.
O primeiro grande contribuinte na tentativa de desvendar a matéria foi Leucipo de Mileto, que viveu por volta de 450 a. C. Ele dizia que a matéria podia ser dividida em partículas cada vez menores, até chegar-se a um limite, o átomo. Ele acreditava também que o vácuo não existia somente no mundo em que vivemos, mas muito além, em todo o infinito espaço.
A partir dos ensinamentos do seu mestre Leucipo, Demócrito de Abdera (viveu na mesma época de Leucipo) veio para explicar que a matéria era constituída de partículas em movimento contínuo.
Então a partir dos estudos de Leucipo e Demócrito veio-se a primeira ideia da constituição da matéria (ainda de cunho filosófica): no universo há duas coisas, os átomos e o vácuo, o mundo é, portanto, composto de montes de matéria em um “mar de vazio total”. Os átomos são substâncias sólidas, infinitos em número e forma e, a maioria deles, se não todos, muito pequenos para serem vistos.Todos os átomos estão em perpétuo movimento no vácuo.
No entanto, alguns filosófos rejeitaram o modelo de Demócrito, incluindo Aristóteles, o grande filosófo da época (e de todos os tempo). Aristóteles afirmava que a matéria era contínua, ou seja, a matéria vista como um "todo inteiro", não sendo constituída por partículas indivisíveis. Por isso, o modelo aceito pela maioria até o final do século 16 não foi o de Demócrito e Leucipo, mas sim o de Aristóteles, o modelo da matéria contínua.
A partir daí muitas outras abordagens do