Durkheim
Mercantilismo foi o conjunto de práticas econômicas na Europa entre o século XV e XVIII ,quando a Europa passou por grandes transformações econômicas, principalmente com a intervenção direta do Estado, que teve por este ato muitos questionamentos por parte dos pensadores liberais da época. Em se tratando de economia, era o conjunto de ideias baseado em economia que considerava a riqueza do Estado em quantidades de bens materiais (ouro e prata), que eram guardados em seus cofres. A partir da instalação na Europa, este sistema econômico refletiu em todos os países, principalmente em Portugal que tinha no Brasil uma colônia a ser explorada, gerando muitas mudanças. Culturas vão sendo violadas, novas culturas vão aparecendo e vão surgindo a classes sociais e nova forma de poder. Todo esse processo que se instalou no Brasil, para a garantia das riquezas e crescimento econômico veio acompanhado de atos e ações aos quais hoje entendemos como injustiças. A exploração da mão-de-obra escrava, visando primeiro o lucro da coroa, para que tudo aqui produzido fosse transformado em bens. Era preciso criar um butim, no qual os senhores de escravo e de engenhos, faziam parte, para defender os interesses do capital mercantil. O mercado internacional limitava os lucros dos senhores; no entanto, estes ainda participaram. Seus ganhos seriam através da expropriação colonial de terras e do trabalho escravo. Para manter todo este patamar de privilégios dos senhores de engenho, a coroa e os funcionários, foi necessário criar conjunto de bens materiais e de escravos, sustentado por saques e roubos, visando garantir as mercadorias e as riquezas. O mercantilismo funcionava perfeitamente. A história ia se tecendo de maneira a manter o crescimento econômico.
De forma crítica vejo que este processo se deu de maneira ilícita e repleto de injustiças. Enquanto uma classe social se privilegiava, a sociedade e os escravos tiveram sua dignidade e liberdade