Durkheim
Émile Durkheim
Para Durkheim é impossível vivermos num estado de neutralidade em relação ao mundo.
Isto é, a experiência pessoal leva-nos, inevitavelmente, a formar opiniões sobre o que nos rodeia.
Podemos até considerar-nos “sociólogos”, na medida em que obtemos conhecimento através da interação com os outros como participantes nos processos sociais.
Este tipo de conhecimento, recolhido apenas através da “prática e para a prática”, é útil para a convivência social, uma vez que são regras comuns e necessárias ao funcionamento de uma sociedade. Porém, estas representações não têm qualquer valor expressivo ou carácter científico. Estas realidades sociais adquiridas apenas pelo senso comum e por preconceitos são, geralmente, familiares a um grupo de indivíduos, permitindo-lhes operar na sociedade onde estão inseridos. Conclui-se então que criamos representações sobre as coisas que nos rodeiam, mas não sabemos se essas representações correspondem verdadeiramente à realidade.
“O Homem não pode viver no meio das coisas sem fazer delas ideias segundo as quais regula o seu pensamento. Produtos de experiência vulgar, tais noções têm, antes de mais, como objectivo por as nossas acções em harmonia com o mundo que nos rodeia; são formadas pela prática e para a prática. Ora, uma representação pode ser capaz de desempenhar utilmente esse papel, sendo ao mesmo tempo teoricamente falsa.”
Émile Durkheim
Para Durkheim é impossível vivermos num estado de neutralidade em relação ao mundo.
Isto é, a experiência pessoal leva-nos, inevitavelmente, a