durkein

1217 palavras 5 páginas
I
Chega-se à conclusão de que o suicídio é um fato social, Durkheim busca descobrir qual a relação que ele possui com os outros fenômenos sociais. Para encontrar o que procura irá primeiramente buscar saber se o ato era aceito ou não perante a moral existente entre as sociedades de outras épocas. A questão que busca responder é se o suicídio pode ser considerado um fato criminológico. Para tanto, ele problematiza a questão constatando que não bastava formular um ideal moral e comparar o que lhe é logicamente contrário ou não, faz-se necessário considerar as sensibilidades individuais, pois cada indivíduo concebe esse ideal moral de uma maneira diferente.
Cabe, portanto pesquisar na história como de fato os povos compreendiam o suicídio moralmente, determinar quais foram as razões para tal juízo de valor e encontrar de que modo essas razões expressam ou compõe a natureza de nossas sociedades atuais. Com a constituição das sociedades cristãs o suicídio foi formalmente proibido, Durkheim constata que no ano de 452 já fora declarado crime e em 563 já havia sanções penais cuja legislação civil inspirou-se no direito canônico.
As penas permaneceram ao longo dos anos e, até mesmo após de a revolução de 1789 ter abolido todas as medidas repressivas riscando o suicídio da lista de crimes legais, todas as religiões às quais os franceses pertencem continuam a proibi-lo e a puni-lo. A repulsa é tão grande que se estende até as pessoas próximas ao suicida, estas, segundo a jurisprudência mais geral, podem ser acusadas de homicidas.
Em todos os povos cristãos se encontra essa mesma legislação e em quase toda parte o suicídio é punido com leis igualmente senão mais severas. Na Inglaterra, por exemplo, já no século X o rei Edgard comparava os suicidas aos ladrões, aos assassinos, aos criminosos etc. Na cidade de Zurique, Prússia, Áustria, Rússia, Nova York, em todos esses lugares, o suicídio é visto como crime e o suicida possui um sepultamento diferenciado dos demais. Até

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