Dureza da Agua
A dureza da água reflete a presença de sais de metais alcalino terrosos, predominantemente cátions de cálcio e de magnésio, ou cátions de outros metais: bário, ferro, manganês, estrôncio e zinco, sendo que frequentemente estão na forma complexa.
A dureza de uma água pode ser permanente (não carbonatada) e temporária (carbonatada), devendo-se respetivamente ao teor de sulfatos e cloretos de cálcio e de magnésio e ao teor de hidrogeno carbonatos e carbonatos de cálcio e magnésio.
Quando o teor de dureza é superior à soma dos carbonatos e bicarbonatos alcalinos, ou seja, causado pela presença de íons de cálcio e magnésio ocorre a precipitação do carbonato de cálcio e/ou carbonato de magnésio e a dureza equivale à alcalinidade total e é designada dureza carbonatada ou temporária.
Quando ocorre a combinação dos íons de cálcio e magnésio com os íons cloretos, nitratos e sulfatos não sofre decomposição por aquecimento e é chamada dureza não carbonatada ou permanente.
Quando o teor é inferior ou igual à soma dos carbonatos e bicarbonatos alcalinos toda a dureza é temporária.
Uma água é designada por água dura quando apresenta propensão à formação de sais insolúveis. Pelo contrário, uma água que apresenta teores reduzidos de sais diz-se macia.
A dureza da água varia geograficamente, dada à natureza geológica dos terrenos que a água atravessa e com os quais tem contato. Uma água dura está associada a zonas onde os solos são de natureza calcária ou dolomítica, e uma água macia, a zonas onde os solos são de natureza granítica ou basáltica.
Em geral, as águas subterrâneas, pelo seu maior contato com as formações geológicas, são mais duras que as águas de superfície.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, uma água é designada por água muito dura quando apresenta uma concentração em carbonato de cálcio superior a 180 mg/L; dura com concentração entre 120 e 180 mg/L, moderadamente dura entre 60-120 mg/L e macia quando os teores em carbonato de