Duplo Vínculo - Teoria da Comunicação
Ele percebeu que todas as comunicações tem dois níveis de ou funções, relato e comando.
Toda mensagem tem um conteúdo declarado: “você não deveria ter ligadoa maquina de lavar com a louça pela metade”.
Mas além disso, a mensagem diz como deve ser entendida.
Em 1954 Bateson recebeu uma subvenção de 2 anos para estudar a comunicação esquizofrenica. No início do projeto, não pensaram em estudar os esquizofrenicos e suas famílias.
Ele e seus colegas hipotetizaram que a estabilidade familiar é mantida pelo feedback. Isto é, sempre que um sistema familiar é ameaçado, ele tenta manter sua estabilidade ou homeostase. O comportamento sintomático tem a função cibernética de preservar o equilíbrio familiar.
Em 1956 Bateson publicou o famoso “Toward a theory of schizofrenia”. Em que eles introduziram o conceito de duplo vínculo.
Eles supunham que o comportamento psicótico poderia fazer sentido no contexto da comunicação familiar patológica.
Os pacientes não estavam loucos de uma maneira autônoma; eram uma extensão de compreensível de um ambiente familiar louco.
Se as pessoas recebem duas mensagens relacionadas, mas contraditórias, em diferentes níveis e tiver dificuldade para detectar ou comentar a inconsistencia, essa pessoa está em duplo vínculo.
Esse conceito é muitas vezes mal empregado como sinônimo de paradoxo ou simplesmente de mensagem contraditória.
Para que seja duplo vínculo é importante que existam:
Duas ou mais pessoas em um relacionamento importante
Experiência repetida
Injunção negativa primária: tipo “Não faça X ou eu o castigarei”.
Uma segunda injunção em um nível mais ABSTRATO que entra em conflito com a primeira
Uma terceira injunção negativa que proíbe escapar ou exige uma resposta. Sem essa restrição a vítima não se sentirá obrigada.
Finalmente o conjunto completo de ingredientes deixa de ser