dunno what im doing
Publicada em 13/09/2013 00:09:00
Foto: Agência Brasil
Infecções são mais comuns do que se pensa e matam mais do que infarto do miocárdio e de alguns tipos de câncer
A evolução de doenças causadas por fungos, bactérias e vírus para a Sepse - conhecida popularmente como infecção generalizada- é mais comum do que se possa imaginar. Reação inflamatória típica do organismo que sofreu algum tipo de infecção, a Sepse é responsável atualmente por 240 mil óbitos por ano, principal causa de morte nos leitos de UTis no Brasil. Nesta sexta-feira (13), 11 capitais brasileiras, entre elas Salvador, realizam a campanha “Pare a Sepse, Salve Vidas”, com o objetivo de chamar a atenção das pessoas sobre a necessidade do diagnóstico precoce e de intervenções básicas que evitem a evolução do quadro a este estágio.
De acordo com dados apresentados pelo Instituto Latino-Americano de Sepse (ILAS) e a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), a sepse mata mais do que o infarto do miocárdio e de alguns tipos de câncer. Em algumas regiões do país, o índice de mortalidade por sepse chega a 70%, segundo as instituições. Bebês prematuros, crianças abaixo de um ano, idosos acima de 65 anos, pacientes com câncer, AIDS ou que fizeram uso de quimioterapia ou outros medicamentos que afetam as defesas do organismo, estão mais propensos a evoluírem o quadro de infecção.
Segundo o coordenador da Unidade de Terapia Intensiva Geral do Hospital da Bahia, Cláudio Zollinger, qualquer quadro inflamatório pode evoluir para a sepse. “Na verdade a sepse não é uma doença, é uma resposta do próprio organismo contra um quadro de infecção. Essa resposta inicialmente se apresenta de forma fisiológica, caracterizada por uma inflamação. A exacerbação desta resposta acaba causando lesões nas células dos órgãos”, explica o médico. Ele alerta para o aparecimento de sintomas característicos , como febre alta