Duchamp e as coleções de Jack Leirner

1537 palavras 7 páginas
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ-UNOCHAPECÓ
ÁREA DE: CIÊNCIAS HUMANAS E JURÍDICAS
CURSO DE: ARTES VISUAIS
DISCIPLINA DE :HISTÓRIA DA ARTE
PROFESSORA: SONIA MONEGO
ACADÊMICA: SOLANGE SCHAEFER

RESENHA CRÍTICA

Duschamp e as coleções de Jac Leirner

O universo da arte, desde o início da história, sempre vem sofrendo modificação significativas, tanto em regras de pintura e materias, quanto na maneira de expressão e representação. Todas as transformações, pode-se dizer até, evoluções, foram de grande importância e repercussão, mas nenhuma se compara a maneira Duchampiana de fazer arte. Sim, um homem, Marcel Duchamp entrou no mundo da arte para virar tudo de cabeça para baixo, como alguns dizem. Todos os principais paradigmas da arte foram abaladas por Duchamp.
O povo sempre esperava a genialidade de um artista, uma biografia regada a escândalos, muita popularidade, mas Duchamp prezava o anonimato, longe do reconhecimento por suas obras, e não fazia o papel de incansável artista, pois gostava de descansar. Mesmo depois de morto, Duchamp constinua mais vivo que nunca. Sua arte conceitual, de fazer uso do objeto para discutir algum tema, se faz presente na arte contemporânea. A arte contemporânea é regida basicamente pelo pensamento Duchampiano.
Marcel Duchamp se desvencilha da ideia de artista que cria suas obras de arte para fazer de si um artista que se apropria de um objeto para fazer sua arte, os readymades.Ele acredita que um artista não tem o dever de fazer o trabalho manual, o objeto usado para aquela ideia é que deve fazer esse papel.A partir do momento que seus readymades se tornam reconhecidos como arte, praticamente todos os conceitos de arte se transformam. A forma de pensar e criticar de Duchamp foram e são bastante escandalosas no bom sentido, faz o observador sair de sua zona de conforto artística, que até então era somente observar. Agora é muito mais questionar e decifrar. “Se Duschamp fazia do objeto um míssil enviado contra

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