Duas visões sobre a ruptura do euro
Segundo dados do jornal, O Estado de São Paulo de 21 de novembro de 2011, atribuídos por alguns dos melhores economistas do mundo, cresceu o risco de uma ruptura do euro, moeda que serviu no processo de integração continental no pós-guerra, um acontecimento dos mais importantes na geopolítica; um projeto que em tese jamais seria ameaçado por um a crise.
Essa hipótese começou a mudar nas ultimas semanas, á medida que ficou claro que não existem soluções praticas suficientes das autoridades européias para a deterioração econômico-financeira e social dos paises afetados.
Um dos grandes erros cometido na Europa na implantação do euro, foi a não percepção de diferenças econômicas, ou seja, que a Alemanha produz muito mais que a Grécia, por exemplo, por isso seu rendimento será diferente dos demais, porém, com o mesmo valor de câmbio.
Apesar dos problemas propriamente ditos da crise, ela trouxe novos problemas, como por exemplo: um crescimento negativo de déficits fiscais difícil de sair, o setor público deprime ainda mais a economia e reduz a arrecadação.
A grande duvida colocada pelos economistas, é como se daria o rompimento do euro, e quais seriam as conseqüências. Segundo o economista Kenneth Rogoff, é muito provável que um ou mais países deixem o euro, pois, o custo de permanência são maiores do que os de saída.
Já o economista Barry Eichengreen, tem uma visão diferente da situação da crise e do euro, segundo ele um abandono da moeda única, seria o mesmo que atear fogo na própria casa, pois envolveria um grande desafio diplomático e logístico: renegociação unilateral de tratados internacionais, redenominação de contratos, salário, deposito e até mesmo, confecção de uma nova moeda.
Mesmo com um grande controle competente por parte do Estado, fenômenos como o de uma grande inflação, seria inevitável.
Apenas a Itália, por exemplo, com sua dívida de 1,9 trilhões de euros, boa parte em bancos estrangeiros, deixa entender que