Dualismo
Durante o séc. XIX e início do séc. XX ocorreu um processo chamado Imperialismo, política de expansão e domínio territorial, cultural e econômico de uma nação sobre outra, onde diversos países da África e da Ásia foram colonizados e dominados pelos europeus que até então julgavam-se ser uma sociedade superior a das outras. Essa pretensão européia baseia-se no desenvolvimento capitalista obtido através das revoluções industriais e na sua plataforma política bem organizada.
À medida que o capitalismo ascendeu na Europa e ocorreu o desenvolvimento industrial, a busca por matérias primas, mercado consumidor e recursos minerais tornaram-se eminentes, resultando na invasão e domínio de outros países, principalmente na África. Porém, os europeus usaram o pretexto de que iriam invadir esses países com o objetivo de civilizá-los, ou seja, essa foi uma maneira de enganar as verdadeiras intenções econômicas que eles tinham e por em prática o etnocentrismo, pois pensavam que a cultura européia era o grande modelo a ser seguido e as outras inferiores a ela, as quais deveriam submeter-se a colonização para poderem atingir o patamar de desenvolvimento europeu. Um bom exemplo desse imperialismo é o caso da Inglaterra que era potência mundial na época e percussora da revolução industrial com a África do Sul.
A Inglaterra, assim como as outras futuras potências, saiu em busca de matérias-primas para o abastecimento de suas indústrias. Através do grande poderio naval britânico, não tiveram problemas em colonizar o local que retiravam matérias-primas e ao mesmo tempo serviam de mercado consumidor, onde