Dsts
Doenças Sexualmente Transmissíveis
Introdução
Antigamente, elas se chamavam doenças venéreas, isto é, doenças de Vênus, ou doenças do amor. Apesar do romântico nome genérico, a denominação de cada uma dessas doenças não era nada romântica (sífilis, gonorréia, cancro mole) e elas chegavam a matar. Então, podia até ser considerado prova de virilidade ter uma “doença do mundo” ou “doença feia”. Atualmente, elas se chamam doenças sexualmente transmissíveis. Para ter noção como essas doenças acompanham a própria história e o desenvolvimento do homem, a gonorréia foi descrita em algumas passagens na bíblia, muito embora a causa só tenha sido conhecida no século XIX. Algumas tumbas do Egito antigo apresentavam registros sobre a sífilis. Sabe-se ainda que a rainha egípcia Cleópatra tentava se defender de doenças e da gravidez através do uso de artigos precursores dos preservativos. Como as DST’s indicam, na maioria dos casos, um comportamento sexual desprotegido, elas são também um indicativo de pessoas mais propensas às contaminações pelo HIV e identificar esta população, alvo de campanhas de prevenção da AIDS, é uma das prioridades do Ministério da Saúde. A Organização Mundial de Saúde estima que ocorram, no mundo, cerca de 340 milhões de casos de DST por ano. Nessa estimativa não estão incluídos a herpes genital e o HPV. Em números no Brasil, a estimativa de infecções de transmissão sexual na população sexualmente ativa são: • Sífilis: 937.000 • Gonorréia: 1.541.800 • Herpes Genital: 640.900 • AIDS: 474.273 • Clamídia: 1.967.200 • HPV: 685.400
Objetivos Gerais Mostrar a gravidade das Doenças Sexualmente Transmissíveis, visando uma nova postura a respeito do sexo. Salientar a importância do uso do preservativo no combate às Doenças Sexualmente Transmissíveis. Conscientizar a respeito da participação do próprio indivíduo em detectar sintomas das doenças ou situações de risco e