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A gonorréia possui maior incidência entre jovens sem parceiros fixos. A prevenção deve ser feita com camisinha masculina, ou feminina.
A gonorréia é causada por uma bactéria que pode provocar inflamação na uretra, na próstata e no útero.
A transmissão ocorre principalmente pelo contato sexual, quando o parceiro, ou parceira, já está contaminado. Também pode acontecer no parto normal, se a mãe estiver contaminada. Outras formas de transmissão são, se, por exemplo, uma mulher usar artigos íntimos de uma amiga que esteja contaminada... É considerada rara a transmissão nesses casos, mas ainda existe a possibilidade. Outro caso raro é o contágio em vasos sanitários.
O intervalo de tempo entre a contaminação, o surgimento dos sintomas e o período de incubação é curto, de 5 a 10 dias, e em casos extremamente raros pode chegar a 30 dias. O mais comum no homem é a ardência ao urinar, ou dificuldade ao urinar, acompanhada de febre baixa e o aparecimento de um corrimento amarelo e purulento saindo da uretra. Nas mulheres, 70% das vezes, a gonorréia não apresenta sintomas. Quando aparecem, são: dores ou dificuldade ao urinar, acompanhada de incontinência urinária e corrimento vaginal.
No homem pode haver inflamação da próstata, epididimite (é uma condição médica na qual o epidídimo se torna inflamado) e raros casos de infertilidade. Na mulher a infecção gonocócica não costuma se manter na vagina devido às defesas naturais; mas a uretra, o colo do útero, e glândulas da vulva são habitualmente atingidas pela gonorréia. Nas trompas ocorre a invasão progressiva acompanhada de reação inflamatória, na região da vulva pode afetar as glândulas vestibulares maiores, ocasionando a inflamação das glândulas de Bartholin, que deixa a vulva sensível e perigosamente exposta a novas infecções.
Em alguns casos raros não tratados, o gonococo pode se disseminar através da circulação, afetando principalmente a pele, articulações, cérebro, válvulas cardíacas, faringe e olhos.